domingo, 6 de novembro de 2011

Quem é o real soldado?

 As vezes fico pensando como tanta gente acaba desperdiçando tempo e energia com coisas
inúteis no lugar de atentar para a verdadeira luta. Conversando com um amigo uma vez,
falei a ele minha opinião sobre a verdadeira luta anti-nazifascista, e lembrando dessa conversa
resolvi criar este pequeno texto. Muitas pessoas acham que a luta anti-nazifascista consiste
em brigas aleatórias em bares e shows, ou ameaçar pessoas por achar que elas levantam bandeira
de determinado movimento sem nem mesmo conhece-las. Não digo que a violência está descartada,
porque falando isso eu estaria sendo hipócrita, mas acho que está chegando a um ponto em que
a violencia perdeu o sentido, onde até mesmo um atrito pessoal entre certas pessoas mancha todo um movimento que na verdade deveria ter um propósito superior. Eu pessoalmente não luto pela violência ou por um motivo fútil, luto pela igualdade e liberdade individual, não confundindo instrumento com objetivo (já basta a mídia fazendo isso por nós, não?).
 O que eu quero deixar aqui é que uma panfletagem, uma conversa paciente, uma ação, uma letra
de música ou até mesmo uma pequena frase, pode ter mais resultado do que 50 pessoas saindo na mão, que no final só vai servir para o evento se repetir com 100 pessoas ao invés de 50. A galera
não deve esquecer do orgulho nem contra quem lutamos, mas, também deve lembrar pelo que lutamos, e qual será o caminho mais limpo e curto para atingir nosso objetivo.

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