Em meados do verão de 1968, a música jamaicana sofreu uma transformação, com o ritmo do rocksteady dando lugar à métrica mais agressiva do reggae.[1]
Na Inglaterra, esse estilo se encaixou perfeitamente às atitudes dos jovens estilistas que ao passar dos meses aumentaram o foco ao crescente movimento. Logo, o reggae se propagou além da periferia da cena musical inglesa, e ignorando a relutância dos radialistas, aumentaram o número de discos jamaicanos nas listas britânicas. A maioria deles eram lançados pela Trojan Records, que desde o seu início no verão de 1968, foi dominada pelo crescente mercado do reggae, lançando diversos singles também por diversas subsidiárias.[1]
Na primavera de 1970, em uma tentativa de aumentar as vendas ainda mais e estabelecer o reggae como um estilo que pudesse ser tocado nas rádios, a Trojan começou a mudar o estilo reggae, aumentando o lançamento de álbuns com arranjos sofisticados, fazendo o estilo mais duro dos lançamentos iniciais de skinhead reggae uma coisa do passado,[1] dando início ao club reggae.
Na Jamaica, o rastafarianismo se popularizava cada vez mais e vários artistas começaram a misturar temas religiosos a sua música, mudando seu estilo inicial e criando o roots reggae.
Alguns dos mais conhecidos artistas de skinhead reggae são John Holt, Toots & the Maytals, The Pioneers e Symarip. Versões cover de soul music de selos como Motown, Stax e Atlantic Records eram comuns no skinhead reggae, refletindo a popularidade da soul music entre skinheads e mods. (wikipédia).